quinta-feira, janeiro 30, 2014

Sobre o que dá brilho nos olhos

Hoje assisti uma palestra muito interessante sobre "alegria". O que é necessário para ser alegre consigo mesmo e se sentir realizado?

Segundo a palestra oferecida pelo Portal do Bem é muito simples, mas há que ser forte, ter coragem. Basta não entrar numa de querer suprir expectativas que não são suas; não se colocar como vítima da vida (se algo está acontecendo e não te agrada; você é o responsável por continuar ou mudar essa situação) e do mundo; saber que você pode mudar as situações se quiser; acreditar que você deve ser fiel aos seus valores e segui-los, acreditando. Dessa forma se consegue ter alegria.

Mesmo parecendo um discurso de auto-ajuda, é importante tentar seguir esse caminho (se você precisar de um direcionamento nesse sentido) e mudar de atitude. Tudo fica mais fácil com satisfação e brilho nos olhos. O sucesso profissional, pessoal, amoroso, tudo está conectado com a forma com que levamos a vida.

O medo da mudança é um fato. Isso faz com que a gente tenha mais gosto por viver mal, sem trabalhar para uma inovação na nossa vida, do que viver bem e feliz. Já parou pra pensar nisso?

A vida, hoje, pressiona para que a gente tenha um monte de coisas e apareça em diversas mídias ao mesmo tempo para ter algum sucesso. Mas que sucesso é esse que pede para, muitas vezes, abdicarmos da nossa qualidade de vida, vivermos infelizes, ou mesmo sem brilho no olhar?

Infelizmente essa é uma realidade muito corriqueira atualmente. As pessoas estão mais preocupadas no fim do que no caminho, no ter do que no ser. E SER é essencial para ter plenamente. "Sê tudo no que faz", já dizia Fernando Pessoa. E de que vale  a vida se não somos por inteiro, se temos mais que somos, ou se fingimos ser? Não seja sutilmente, mas SEJA PLENAMENTE.

Depois de ver a palestra comecei a refletir sobre as escolhas que tenho feito recentemente e que têm me levado e aberto muitos caminhos. Tento dedicar mais do meu tempo a essas coisas que fazem meus olhos brilharem e me estampam o sorriso no rosto. Numa sociedade que cobra que se tenha tempo onde não há, para fazer todas as coisas e estar em todos os lugares, acho válido romper com o sistema doente e tentar trilhar o seu próprio caminho.

O que achas?!

O seu pulso ainda pulsa (sendo ou não sendo)?


 Palestra Alegria já

sábado, outubro 12, 2013

Vista pro mar

Hoje acordei com uma saudade danada da praia.... E, da janela, só vi prédios. 

Morar em São Paulo não é nada fácil para um coração essencialmente carioca. Alguém que gosta demais  de vida de flaneur e andarilha, de natureza.

Estou aqui há pouco mais de 6 meses ganhando bastante experiência de trabalho e amadurecendo pessoalmente também. Tá valendo toda a saudade que sinto do meu Rio de Janeiro com todas as suas características maravilhosamente provincianas e que me deixam a certeza de que a vida lá é mais saborosa que aqui.

A cidade cinza tem a sua beleza em toda a sobriedade de metrópole que oferece. Opções de tudo, das mais variáveis possíveis, mas talvez eu não precise de tudo isso.

A vida simples me agrada, principalmente com uma vista pro mar. Rsrsrs
Mar, aqui, não há...

quarta-feira, junho 26, 2013

É preciso educação para cobrar ou O caminho para a liberdade

Faz tempo que quero escrever aqui sobre tudo o que temos visto e, alguns, participado do que está acontecendo no nosso país. Sinto um misto de alegria e medo de tudo, pois ainda acredito que as pessoas (a maioria) ficam confusas em relação as causas das manifestações. E, no final, tudo pode acabar em nada. --> Eu espero MUITO que não.

Ao escutar companheiros de passeata gritarem "o povo brasileiro acordou" fiquei indignada. Parece até que querem fazer jus ao dizer popular que brasileiro tem memória curta. O que não é totalmente mentira. Mas acho importantíssimo todo mundo ter consciência SIM de que fazemos parte da sociedade do pão e circo, do entretenimento. Afinal de contas, somos sim o país do futebol e as manifestações podem perder sua força com a transmissão eufórica do próximo jogo da Copa das Confederações por parte das emissoras de TV.

Foi muito importante ver, pela primeira vez, o maior jornal televisivo brasileiro fazer uma edição especial do noticiário com uma cobertura das manifestações e o seu editor chefe meio com cara blazé, parecendo não saber muito porque o seu jornal não estava passando as notícias de entretenimento do dia a dia... Pelo menos, essa foi a minha impressão. E as notícias que se seguiram nos grandes jornais e revistas sobre as questões das manifestações foram importantes também, mas é claro que houve uma informação tendenciosa também. E é aí que mora o perigo.

As manifestações começaram por conta do desrespeito ao cidadão no aumento "normal" das passagens do transporte "público", sem haver um aumento da qualidade dos mesmos. E não é de hoje que vemos isso, né?! Há muitas questões anteriores, como a questão da Linha 4 do metrô carioca com um projeto milionário e um trajeto sem sentido, a má qualidade dos nossos metrôs e a pouca quantidade de carros comparada à demanda da população por esse meio de transporte, enfim... Quem já viveu a experiência da lata de sardinha que é pegar o metrô do RJ às 18/ 19h, sabe do que estou falando. E quando se pensa que esse mesmo metrô vai ter sua rota estendida até a Barra da Tijuca... Fica quase impossível pensar em usar o metrô no Rio como um meio de transporte confortável no dia a dia. Outra questão é a respeito do aumento dos salários dos funcionários de ônibus e metrô que, segundo alguns com quem conversei, está na promessa há meses.

Resumindo, a conta não fecha; a paciência estourou e, graças ao poder de mobilização da internet, hoje, conseguimos nos organizar, de certa forma, para ir às ruas. Mas a falta de educação ainda provoca danos como o vandalismo, por parte da minoria participante dos protestos, e a tentativa da grande mídia de esvaziar o movimento legítimo por mais respeito e cidadania, tentando restringir o foco da questão a uma ou outra fala das autoridades, que fazem parte de uma proposta maior, mas que ela faz questão de tratar como avulsa. Pior ainda é a tentativa da mídia de bater na tecla de que as manifestações deveriam ser apartidárias, quase apolíticas... (?????)

Nós somos um povo de voz ou não? Claro que temos que ter a consciência e preferência por um partido ou outro! Não vamos deixar que nos coloquem no lugar de massa de manobra! Não vamos engolir mais PECs, políticos corruptos e autoritários. Esse é o discurso de uma ditadura e tenho certeza que não queremos viver isso de novo no país.

Vamos nos educar para podermos cobrar das autoridades o respeito que merecemos e a cidadania que é nosso direito. Mas tem que ter educação, amor e educação política...

ATENÇÃO! Nem tudo é divino e maravilhoso!

Encerro a reflexão por agora com esse vídeo maravilhoso da Helena Rego Monteiro.

domingo, fevereiro 17, 2013

Nem só de belezas vive o carnaval carioca

Praia, diversão, encontros inusitados nos blocos de carnaval, companhias divertidas e muita alegria... de um lado...

Do outro... muita sujeira na praia de Ipanema, carros do metrô lotados, ruas imundas e fedidas, muitas pessoas roubadas durante os festejos de carnaval e, pior, uma situação que se repete e ninguém faz nada para melhorar. E ainda assistimos uma matéria no jornal O Globo falando que a Liesa (Liga das escolas de samba) desconfia que as escolas de samba têm ligação com o jogo do bicho.... Mas sujeira, só que, nesse caso, é fora das praias ou das ruas. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Só rindo muito para não chorar e deixar passar essa matéria cara de pau de um dos jornais mais vendidos do país, não é? Todo mundo está careca de saber que as escolas de samba são bancadas e dirigidas, na maioria das vezes, por mandantes da máfia do bicho. A pergunta é, qual interesse do jornal de publicar essa notícia com dezenas de anos de atraso?

Para ter uma ideia melhor do que o jogo do bicho tem a ver com as escolas de samba, sugiro a leitura dessa rápida entrevista na Revista História.

Mais um carnaval que passou e me encontrou


Esse ano pensei em passar um carnaval tranquila. Na cidade do Rio de Janeiro onde, apesar do fervor carnavalesco, é possível fugir para outras programações além de cair na folia.

Uma tentativa levemente frustrada pois o carnaval entrou na minha estrada. Fugir? Impossível! Tive que seguir e esbarrei com "ele" várias vezes, começando pela Rua do Mercado, onde tem um dos melhores blocos do carnaval carioca, A Banda da Rua do Mercado. Muitas marchinhas, uma banda incrível de metais, além da bateria fenomenal. Um esquindô aqui, um trabalho ali, uma leitura acolá. Devagar e sempre para não cansar.

Tudo começou numa linda Carnavalança, um baile de carnaval para criança! Depois me esvaí de rir no Fogo e Paixão, deixando extravasar a paixão em encontros inesperados com personas como Cauby Peixoto, Elvis Prestley, Gretchen, e outras estrelas do brega. Fui surpreendida com a ilustre presença de Simoninha nessa ocasião que fez todos cantarem com emoção canções do grande Simonal, além da bateria de qualidade que fez a festa no Largo São Francisco. Tive a certeza que mamãe passou açúcar em muita gente vendo a beijação do carnaval... Isso que dá a falta de talco.

No sábado de carnaval me escangalhei com o convite feito por uma grande fotógrafa amiga minha, Érica Modesto, para assistí-la na jornada de fotografia para o bloco Escangalha. Realmente um grande presente para mim no carnaval 2013. Depois ainda vieram grandes surpresas com a simpatia do bloco Simpatia é quase amor que fez uma linda homenagem a Vinicius de Moraes esse ano. Foi bem emocionante.

Não só de farra é feito o carnaval. A loucura que é ver a política e esse bando de políticos da nossa cidade e do país fazendo uma palhaçada atrás da outra não fica esquecida. O Que Merda é Essa sempre tem um enredo político interessante e sai cantando pelas ruas de Ipanema, arrastando multidões que, muitas vezes, esquecem a reivindicação e só estão ali como foliões. Esse contexto de reivindicação através da arte combinou com a minha fantasia de grega esse ano, uma guerreira que luta, mesmo que com palavras, contra os absurdos políticos que assiste. Antes da quarta-feira de cinzas ainda fui beijada pela cinderela e floreci com o Rancho Flor do Sereno em Copacabana, na Avenida Atlântica.

Na sexta-feira pós-carnaval fui convidada por um Vinicius poetinha muito especial, o Ferreira, para ir a um bloco ver o Caetano Virado, uma experiência "tropicaliamente" sensacional. E no domingo, quando já havia voltado ao ritmo do dia-a-dia, o Galinha do meio dia me encontrou às 5 horas da tarde para relembrar que o carnaval é diversão e descontração. Talvez também para dizer que, no Rio de Janeiro, vai ter carnaval todo dia. Será?

Assim morro de tanto rir!!





quinta-feira, janeiro 17, 2013

A gente não precisa só de piscinão



ESta semana vi muitas notícias sobre os tais piscinões que o Prefeito do Rio quer construir para tentar diminuir os danos causados pelas chuvas na cidade. Não posso negar que fiquei indignada e surpresa com essa proposta de solução dada para a cidade, quando, na verdade, há soluções muito mais eficazes e de longo prazo, muito mais simples de serem colocadas em prática. Acredito que a proposta do piscinão seria complementar às outras.

Que tal desentupir bueiros, ou dar uma destinação correta a todo o lixo produzido, ou investir num sistema de educação da população para dar a destinação correta ao lixo, e, ainda, investir num programa de fiscalização cidadã sobre o lixo da cidade, com premiações etc? E, paralelamente,  desconcretar algumas partes da cidade para que as ruas e calçadas absorvam as águas das chuvas e/ou criar um mecanismo de drenagem pluvial (como os incas, e outros povos antigos, faziam tão bem)... Enfim, essas soluções, realmente, dariam uma solução para a questão das enchentes urbanas.

Mas... até onde vai o interesse dos governantes em solucionar as questões de fato? Essa é uma pulga que vive na minha orelha há tempos e não há quem tire.  Tenho certeza, infelizmente, que uma boa parte de nossos governantes e tomadores de decisão o fazem com base em interesses escusos e não nas necessidades dos seus eleitores. E, enquanto for assim, muitas pessoas ainda vão morrer nas chuvas de verão, que ocorrem todos os anos desde a minha existência, vão perder tudo o que têm nas grandes enxurradas. Até quando?

Cabe a nós, nos juntarmos e pressionarmos as autoridades por mais ações eficazes para preparar as cidades para as épocas de chuvas. Isso é o mínimo.

Como fazemos? Quero sugestões!!

sábado, dezembro 22, 2012

Adeus ano velho Feliz colheita nova!


Esse ano de 2012, que está acabando, foi um ano muito especial para mim. Foi o ano em que tive coragem de sair de uma zona de conforto (nem tão confortável assim) para me dedicar a uma atividade profissional na qual me descobri apaixonada e me sinto muito mais realizada. Saí da área de comunicação em projetos de responsabilidade social para a de marketing digital.

A caminhada não é fácil e entrar num mercado novo é bem desafiador. Ser reconhecida e aceita num novo mercado, sendo nova na profissão, exige um tempo. Me esforço para tentar respeitar esse tempo e não me deixar levar pela angustiante ansiedade por trabalhar em projetos ou empresas grandes na área escolhida.

O que decidi fazer foi começar a trabalhar com marketing digital pelas beiradas e, assim, cavar uma posição dentro do bolo. Foi um ano de muitos trabalhos como freelancer, tentando me adaptar e me organizar à nova forma de trabalho, de casa, sozinha, na labuta que é entender e saber cobrar do cliente de forma justa (e fazê-lo entender o trabalho também). Pude aprender muito com esse processo e ganhar bastante experiência na área.

Nesses projetos, tive experiência de trabalho em diversas áreas do marketing digital, e vou enumerá-las aqui:

  • planejamento e criação de mídias digitais
  • produção e gestão de conteúdos para blog e redes sociais (facebook, instagram, skype, google+, you tube, reverbnation)
  • técnicas de SEO
  • coordenação de produção site
  • planejamento de pauta para blogs
  • planejamento e execução de webadvertising (link patrocinado, google adwords, facebook ads)
  • monitoramento e análise de alcance, interação e resultados dos anúncios (google analytics e facebook)

Agora tento ainda me manter tranquila, com a certeza de que venho me preparando para exercer a profissão com excelência. Além dos projetos como freelancer também fiz uma especialização em marketing digital para entender das técnicas e tecnologias do digital, além dos saberes teóricos desse novo, e inovador, marketing. Tenho certeza de que, em 2013, vou colher os frutos de tudo o que venho plantando.

Coloco-me a disposição do mercado e estou aberta para contatos, seja para prestação de serviços ou para debater sobre o mercado digital e os cases interessantes:
br.linkedin.com/in/joannaalimonda/
joannaalimonda@globo.com; (21)99850654

Um final de ano lindo e um ano novo de muita colheita para todos nós!






quarta-feira, dezembro 19, 2012

Necessidade urgente: um toque e primavera

Pois bem. É findado o julgamento do mensalão e várias pessoas foram julgadas.  Mas e a corrupção que continua solta pelo Brasil nunca será julgada? E os fatos calamitosos que acontecem no Brasil e mundo afora, e os que já aconteceram também vão passar a limpo? O que foi o julgamento do mensalão simbolicamente para o nosso país? Não é mais possível deixarmos tudo acabar em pizza. Na minha opinião, esse julgamento do mensalão, mais do que atacar um e outro, deveria ser o início do combate à corrupção e a uma série de julgamentos de tantos outro esquemas de corrupção e até mensalões que tanto existem e existiram no passado. Mas tenho minhas dúvidas se isso vai acontecer nesse momento.

Fato é que estamos caminhando para um tempo em que a própria sociedade passa a precionar o Estado para que os representantes que não atendem às demandas do povo sejam banidos dos seus cargos. No entanto, aqui ainda vivemos uma cooptação político-partidária muito grande que tem impedido desse processo acontecer. Sem falar na defasagem educacional do país que impede a formação do pensamento crítico de milhões de pessoas. Mas já vemos esse poder de ação do povo esquentar no Oriente. A primavera árabe deveria ser um grande exemplo para nós, assim como a luta dos palestinos e dos próprios israelenseses que, insatisfeitos com a sua situação, vão para as ruas protestar (bem menos que os palestinos).

Recentemente estive no estado de Alagoas e descobri que é um dos estados que mais recebe verba para educação. Mas é um dos lugares onde mais vi escolas abandonadas, construções descuidadas e abandonadas. E aí eu me pergunto: onde está tanta verba destinada para educação? E ninguém investiga, abre uma CPI ou... Enfim, nada acontece.

Hoje também li no jornal que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha uma familiar como funcionária fantasma em seu gabinete, se não me engano, e deve haver muito mais fraudes. Será que isso também será investigado e julgado?

Vemos a Delta tendo lucrado milhões esse ano, mesmo tendo sido julgada e condenada continua prestando serviços para  governo do Estado. Isso também não é motivo para abrir uma CPI contra a Secretaria de Habitação e o Governo do Estado?

Penso que precisamos é de um basta à cooptação política e de menos proteção aos políticos já que eles são os maiores beneficiados de todos os processos bons ou ruins que acontecem no Brasil. E que protege o povo? Os mensalões? Quem vai devolver os milhões roubados do povo?


Dica de teatro - última semana

No último domingo fui assistir a uma peça chamada o Homem Travesseiro.  Achei que fosse ser uma peça super dura já que o tema era tortura na época da ditadura. No entanto, apesar de tratar de um tema muito triste, o autor alinhava uma crítica à ditadura e à tortura por um outro viés.  A questão é tratada através dos olhos de um poeta e de um irmão com deficiência.

Essa estrutura narrativa propõe uma reflexão em torno da questão da ditadura (não a brasileira, mas da informação e do pensamento) em si e das idéias que levam à repressão por um sistema que não está interessado em promover a reflexão. Você identificou essa estrutura com o que vivemos hoje? Mais ou menos? Pois é....

Além desse cenário envolvente, a peça ainda conta com interpretações incríveis de Ricardo Blat, Tonico Pereira, Bruce Gomlevsky e Miguel Thiré. Um espetáculo imperdível que está na sua última semana de apresentação.

Corre e compra o seu.

http://rioshow.oglobo.globo.com/teatro-e-danca/pecas/o-homem-travesseiro-7086.aspx